Governo diz que reajustes elevariam despesas em R$ 200 mi

Os secretários de Estado Basílio Bezerra (Planejamento e Gestão) e Mauro Carvalho (Casa Civil) disseram nesta sexta-feira (24) que uma eventual concessão de aumentos previstos em lei para servidores do Estado resultaria em um impacto de R$ 200 milhões a mais na folha até o final do ano.

A informação foi repassada durante reunião com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado de Mato Grosso (Sintep). No encontro, os secretários pediram sensibilidade aos profissionais, que decidiram por deflagrar uma possível greve a partir do próximo dia 27. 

Conforme levantamento realizado pela Seplag, o aumento de 7,69% para os profissionais da Educação refletiria também na obrigação de aumentar os subsídios dos servidores da Secretaria de Meio Ambiente (5,5%), a partir de junho, e do Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização (4,0%), a partir de julho. Esses reajustes, segundo o Executivo, levaria ao descumprimento ainda maior da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Na conversa, os interlocutores do Governo ressaltaram as reivindicações da categoria que já foram atendidas. Entre elas o pagamento de 1/3 de férias aos professores contratados, que até então nunca havia sido pago, e que pela primeira vez na história será quitado na atual gestão, além dos esforços do Governo para voltar a pagar os salários integralmente no dia 10 de cada mês. O Governo diz que também foi atendida a reivindicação no que tange a liberação de licença-prêmio e licença-qualificação que demande substituição.

Texto: Mídia News