Eletricista é preso suspeito de matar estudante de Medicina

Um eletricista – de identidade ainda não revelada – foi preso pela Polícia paraguaia no começo da tarde desta segunda-feira (20), suspeito de ter matado a estudante de Medicina mato-grossense Erika Corte de Lima, de 29 anos.

A informação foi confirmada ao MidiaNews pelo pai da jovem, o ex-prefeito de Pontal do Araguaia, Raniel Corte.

Segundo os primeiros relatos, o profissional teria sido contratado pela jovem para fazer reparos na casa em que ela morava com uma amiga.

Erika foi encontrada morta na madrugada de hoje com 16 facadas, na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na divisa com o Mato Grosso do Sul.

A Polícia foi acionada pela colega de quarto de Erika, que relatou que, quando chegou do trabalho, deparou com a amiga caída no chão, com o corpo esfaqueado e o rosto encoberto com um pedaço de pano.

A suspeita de que ela tenha sido violentada sexualmente também é investigada pela Polícia paraguaia.

Além disso, o celular não foi encontrado na casa. Acredita-se que tenha sido levado pelo criminoso.

Assim que liberado, o corpo da jovem deve ser levado para Barra do Garças, onde será velado e sepultado.

Luto

Por meio de nota, a Prefeitura de Pontal do Araguaia lamentou a morte precoce de Erika, que também foi servidora pública da Secretaria de Saúde.

“Erika Lima prestou seu brilhante trabalho como enfermeira em Pontal do Araguaia, nossa grande amiga que sempre prestou bons serviços à comunidade. A sua morte nos pegou de surpresa e a levou de nós repentinamente”.

“Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê de paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor com serenidade”, diz a nota.

Em sua página no Facebook, amigos e familiares também lamentaram a morte. “Que Deus conforte o coração de todos os familiares. Que a justiça divina seja feita”, disse um amigo.

“Uma menina linda e educada, que Deus te receba nos seus braços”, disse outra.

Texto: Jad Laranjeira e Cíntia Borges/Mídia News